Anúncios, emails, posts de Instagram, páginas de vendas… você já se perguntou o que está por trás desses textos capazes de transformar ideias em negócios multimilionários?
Se você acompanha os conteúdos do Blog Você Ligado a mais tempo, já sabe que Copywriting é a ciência embutida nos textos que impactam, conectam e convertem em vendas e foi criada pelos americanos há quase 200 anos.
Mas a verdade é que as raízes da comunicação persuasiva são muito mais antigas e profundas do que você pode imaginar.
Nas próximas linhas, voltaremos ao século V a. C., num pequeno país da Itália Meridional chamado Sicília, para entender a origem de uma técnica milenar que deu à luz ao Copywriting como existe hoje.
Quer saber qual é? Continue a leitura para desvendar a evolução do Copywriting na história humana.
Evolução do Copywriting: a origem da retórica
Retórica. Muito provavelmente você se lembra de ouvir essa palavrinha durante as aulas de filosofia no ensino médio.
Acontece, que nela está a origem do conhecimento que trouxe para as empresas do século 21 a oportunidade de vender na internet em larga escala, investindo apenas alguns reais por dia nas plataformas de anúncios online:
A persuasão.
O primeiro estudo sistematizado que se tem conhecimento sobre o uso da persuasão na linguagem é de autoria de um filósofo grego pré-socrático chamado Empédocles, que viveu aproximadamente nos anos 495 – 430 antes de Cristo.
Embora esse filósofo não seja familiar para a maioria das pessoas, Empédocles também é o criador de uma outra teoria que, certamente, você já ouviu falar por aí:
A teoria dos quatro elementos clássicos – terra, fogo, água e ar – que tinha o objetivo de explicar a natureza e complexidade de toda a matéria.
Aristóteles, um outro filósofo grego famoso, apelidou Empédocles como o “Pai da retórica”, pois os seus estudos sobre comunicação persuasiva foram a base para a criação e sistematização da retórica como técnica.
O que é retórica?
Mas o que é a retórica, afinal de contas?
A essa altura, essa pergunta pode ter passado pela sua mente.
Retórica é a arte e ciência de usar a linguagem para se comunicar bem e de forma persuasiva.
Esse recurso era muito utilizado pelos Sofistas – um grupo de pensadores gregos que saíam de cidade em cidade fazendo discursos públicos para atrair estudantes de quem eles cobravam taxas para ensinar.
A retórica foi uma das três artes liberais ensinadas nas universidades da Idade Média e até o século XIX foi uma parte central da educação ocidental, pois solucionava uma grande dor da época:
Treinar oradores e escritores para convencer grandes audiências através de bons argumentos.
Classes de persuasão da retórica
O mais interessante, quando voltamos às origens da comunicação persuasiva, é que Aristóteles identificou na retórica, 3 classes de persuasão:
Ethos
A autoridade e credibilidade que o público atribui ao orador e que o qualifica automaticamente para falar sobre um determinado assunto, afinal, ele domina o tema.
Pathos
Uso de apelos emocionais, através de metáforas, analogias, amplificações na narrativa, entre outros recursos de linguagem, com o objetivo de tocar as emoções do público e persuadir.
Logos
Pressupõe o uso da razão e raciocínio para construir argumentos inquestionáveis.
Na prática, a argumentação persuasiva fundamentada no Logos, recorre a:
- Lógica;
- Estatística;
- Matemática;
- Objetividade.
Além de exemplos históricos, míticos ou hipotéticos para conduzir o receptor da mensagem a uma conclusão inevitável.
Tudo isso te soa familiar?
Outro ponto que vale destacar é que, mesmo nos primórdios da humanidade, um discurso falado ou escrito poderia combinar mais de uma classe de persuasão.
Isso significa que um Rei da Idade Média, por exemplo, poderia convencer seus súditos a pagar mais impostos usando o Ethos (ou seja, a sua própria autoridade) e o Pathos – (Emoções) apelando ao senso de proteção de suas famílias e bens, por exemplo.
É evidente que a retórica não se limita aos grandes oradores, embora tenha sido mais aplicada nesse tipo de comunicação ao longo de vários séculos.
Também existe retórica na arte, no design gráfico e em símbolos populares como a representação da Deusa Thémis como símbolo da justiça e do direito.
É claro que a publicidade não iria desperdiçar uma arma tão poderosa quanto a persuasão para alcançar seus objetivos.
E isso nos leva ao próximo tópico.
Copywriting é usado pela primeira vez nos EUA
Viajando alguns séculos no tempo, chegamos a sociedade norte-americana do século XIX, quando surgiram os primeiros jornais impressos e a publicidade passou a agir de forma massiva na sociedade.
Naquela época, redatores publicitários – os profissionais que escreviam as notícias para os jornais – começaram a exercer, sem saber, as funções de um Copywriter, escrevendo os primeiros anúncios com o objetivo de vender de fato e não apenas informar ou entreter o público.
Décadas mais tarde, precisamente no ano de 1828, o termo Copywriting recebeu uma explicação oficial pela primeira vez, quando o dicionarista Noah Webster usou a palavra Copy para se referir aos “conteúdos” autorais que seriam publicados na imprensa.
Mas, como assim… Conteúdos autorais? O que isso tem a ver com Copy?
Bem, é simples.
Antes de existirem as máquinas de impressão, além de escrever os anúncios, o Copywriter tinha a função de criar cópias à mão do texto original que ele mesmo havia criado e sair distribuindo esses anúncios pelos postes da cidade.
Por isso, embora na tradução literal Copywriting significasse “cópia de”, não se tratava da cópia do trabalho de outra pessoa, mas da reprodução de algo novo e completamente original.
O que fazia todo sentido na época.
Dessa forma, a palavra Copywriter foi usada para diferenciar o trabalho dos jornalistas e redatores dessa nova classe de profissionais que escreviam para vender.
O primeiro Copywriter da história
Fato é que o termo Copywriting caiu em desuso na literatura americana por algumas décadas e ficou restrito somente àquele grupo fechado de profissionais do meio publicitário.
Até que em 1870, o publicitário John Emory Powers começa a escrever anúncios em uma linguagem coloquial e recebe o título de primeiro Copywriter da história, ao viver única e exclusivamente da escrita persuasiva.
Anos mais tarde, em 1886, Claude Hopkins, o autor da famosa obra Scientific Advertising – Publicidade Científica em português – já pesquisava sobre os desejos dos consumidores.
É evidente que o Copywriting praticado no século 19 e 20 é diferente não apenas em formato de mídia, como também algumas técnicas foram criadas e lapidadas ao longo dos anos.
Os avanços da tecnologia, as descobertas da neurociência e inúmeras pesquisas sobre padrões de comportamento humano refinaram e tornaram o foco do trabalho de um Copywriter profissional a escrita que impacta, conecta e converte.
Copywriting chega ao Brasil
Uau! Tudo isso é muito interessante, mas quando, como, porquê e em quais circunstâncias Copywriting desembarcou no Brasil?
Para responder essa pergunta, precisamos relembrar como a onda digital chegou ao Brasil.
A partir de 2010, conceitos e metodologias de marketing digital começaram a conquistar a simpatia do mercado brasileiro.
Foi então que as empresas perceberam o óbvio:
Ficar esperando o cliente bater na porta pedindo para comprar, não renderia os resultados esperados.
Elas precisavam estar e se comunicar com o público dentro dos canais de comunicação usados por ele e gerar oportunidades de vendas através desses mesmos canais.
Nesse momento, começou-se a falar sobre produção de conteúdo para a internet de forma mais intensa.
Mais negócios começaram a se preocupar em ter um site e blog organizados e a gravar vídeos para o Youtube.
Paralelo a isso, profissionais Social Media multiplicaram como ninhada de coelhos no mercado, prometendo engajamento como a solução para vender mais na internet.
Durante alguns anos, produzir conteúdo por produzir funcionou.
Mas à medida que mais empresas entravam no digital e começavam a produzir conteúdo superficial, menos impacto essas estratégias tinham.
Principalmente porque os algoritmos se tornavam mais inteligentes para suprir as necessidades de um público cada vez mais exigente.
Não passou muito tempo para que os empresários e empreendedores percebessem que ganhar um like não era garantia de aumento do faturamento no final do mês.
Era preciso algo mais.
Foi então que alguns profissionais de marketing, que entendiam e falavam inglês começaram a buscar na forma como os americanos faziam marketing, a resposta para esse algo a mais.
Érico Rocha do Fórmula de Lançamento, Beto Altenhofen da Empiricus e Roberta Santos – Sócia fundadora e Copywriter da Você Ligado – são exemplos de alguns dos profissionais que beberam água direto da fonte e aprenderam com os americanos, como vender em alta escala através da comunicação persuasiva.
Por isso, hoje a missão da Você Ligado é apresentar para o maior número possível de brasileiros, o conhecimento que libertou nossos fundadores @robertasvl e @luizsvl e mais de 7 mil pessoas nos últimos 3 anos de uma realidade limitante e escassa:
Copywriting.
As oportunidades para o mercado de Copywriting hoje
Diferente do século passado, quando as possibilidades de atuação eram mais restritas e os Copywriters se limitavam a escrever cartas de vendas, anúncios e descrições para catálogos físicos, por exemplo.
Hoje, mais de 70% das empresas brasileiras estão no digital, não há profissionais suficientes para atender todas elas e a demanda por bons Copywriters só cresce.
Além disso, o Copywriter da era digital possui inúmeras possibilidades para escrever palavras lucrativas como profissão
- Anúncios;
- Emails;
- Conteúdos para Instagram;
- Roteiros de vídeos;
- Scripts para vídeos de vendas;
- Páginas de captura;
- Páginas de vendas;
- Iscas digitais;
- Descrições de produtos;
- Artigos para blog;
Tudo isso são textos escritos por um Copywriter para converter uma ação imediata no receptor da mensagem.
Vantagens de ser Copywriter
Além de todas as possibilidades de atuar como Copywriter, essa profissão ainda proporciona as 4 liberdades do Marketing Digital:
- Liberdade geográfica
Para escrever Copy de qualquer lugar do mundo, sem estar preso a um emprego presencial.
- Liberdade de tempo
Para escolher quando e quanto tempo você vai trabalhar por dia, sem precisar bater ponto todos os dias ou seguir uma rotina de horários engessada.
- Liberdade de expressão
Para escolher escrever para produtos alinhados aos seus valores pessoais, sem precisar mentir ou enganar ninguém.
- Liberdade financeira
Para prestar serviços de Copy para mais de um cliente, escrever para vender seus próprios produtos ou serviços e escalar ainda mais sua renda.
Onde aprender Copywriting?
Se você quer se aprofundar no universo da persuasão e aprender mais sobre a habilidade mais lucrativa da internet, existem 3 formas de iniciar os seus estudos em Copywriting de forma gratuita.
1º Blog Você Ligado
A primeira forma de aprender Copywriting de graça é acompanhar os conteúdos publicados aqui no Blog sobre o assunto.
Para isso, basta preencher o formulário que está no final dessa página e se inscrever gratuitamente em nossa Newsletter para receber as atualizações de conteúdo.
2° Canal Você Ligado no Youtube
A segunda forma gratuita de estudar Copywriting passos e já colher os primeiros resultados como um Copywriter profissional é através do canal da Você Ligado no Youtube.
Temos dezenas de vídeos sobre Copy e a Profissão Copywriter para você maratonar que vão te dar um norte sobre por onde começar no Copywriting e o que fazer para conquistar os seus primeiros clientes.
Além disso, toda semana, sai vídeo novo com dicas e estratégias quentinhas para você evoluir suas habilidades de persuasão e se tornar um Copywriter de altíssimo nível.
3º Instagram @robertasvl
A terceira e última forma de aprender Copywriting é seguir a Roberta no Instagram.
Além de acompanhar os bastidores da vida real de uma Copywriter bem sucedida nos stories, todos os dias conteúdos valiosos sobre Copy são postados para que você entenda de um jeito simples como aplicar Copywriting na prática.
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