Existe um movimento de mudança nas relações de trabalho – que você pode estar ignorando – e ele está acontecendo rápido: O que é Gig Economy?
Não é futurologia e não tem nada a ver com robôs tomando o seu emprego.
A mudança é sutil, mas tem o potencial de abalar a vida daqueles que não se prepararem para esse novo mundo.
Estamos falando da “gig economy”: uma nova forma de trabalhar que vai de encontro com a visão que uma parcela crescente de pessoas tem sobre o mercado de trabalho.
Pronto para conhecer esse movimento e entender o que é gig economy?
As relações de trabalho tradicionais
Antes de mergulhar no que é novo, vamos recapitular rapidamente como as relações de trabalho mais tradicionais funcionam.
Um jovem acabou de se formar no ensino médio e precisa tomar uma decisão muito importante: qual curso superior fazer.
É uma decisão carregada de importância porque – no pensamento tradicional – define todo o futuro de uma pessoa.
A lógica é a seguinte:
Quem estuda engenharia deve morrer engenheiro.
Quem estuda fisioterapia deve morrer fisioterapeuta.
Tornando a decisão ainda mais pesada, há a questão da universidade.
O ideal é se formar em uma boa universidade – se puder ser uma Federal então, você será praticamente considerado alguém que venceu na vida.
Concluído o ensino superior, já com o diploma na mão, surge outro grande sonho: trabalhar por décadas numa boa empresa e se aposentar depois de atingido um bom cargo nela.
Qual é o problema do modelo tradicional?
A questão é que a sequência: escola > boa faculdade > emprego estável > aposentadoria – embora ainda faça sentido na cabeça de algumas pessoas, já está dando sinais de que vai existir cada vez menos.
mas já é perceptível que esse modelo tende a existir cada vez menos.
Vamos analisar alguns motivos para isso.
As pessoas não sonham mais tanto com isso
O sonho de passar 30 ou 40 anos na mesma empresa subindo de cargo até se tornar um diretor não é mais tão comum entre as novas gerações.
Os mais jovens têm outras prioridades hoje em dia, como:
- Liberdade geográfica
- Liberdade de horários
- Escala financeira
- Desejo de empreender.
É claro que sempre existirá gente empolgada com o modelo tradicional, mas o número de inconformados com ele está crescendo – e crescendo rápido.
A internet criou novas possibilidades
Antes da popularização da internet, não havia tantas opções assim.
O caminho mais atrativo realmente era dedicar décadas de trabalho a um mesmo lugar, até porque não existiam tantas alternativas como hoje.
Atualmente, é possível começar um negócio apenas com um celular.
Inclusive, temos um conteúdo aqui no Blog que explora as opções no mercado digital – 5 formas de trabalhar com Marketing Digital sem aparecer.
Com todas as possibilidades que já existem e com as outras que, naturalmente, vão surgir nos próximos anos é inevitável que o árduo caminho tradicional pareça cada vez menos atrativo.
Mas o que a gig economy tem a ver com tudo isso?
O que é Gig Economy, afinal?
Diante de todos os fatores mencionados acima, nasce um novo modelo em que há muito mais flexibilidade para trabalhar.
A gig economy é a economia dos freelancers.
Os freelancers são pessoas que prestam serviços para várias pessoas sem o pesado vínculo de um contrato e sem a necessidade de bater ponto em horários e locais fixos.
Funciona da seguinte forma:
Alguém tem uma necessidade (precisa de uma página de vendas, por exemplo), busca profissionais qualificados para isso (geralmente sem exigir um diploma), os dois combinam um valor e um prazo justo, o serviço é feito, o pagamento é realizado e a relação pode terminar aí.
Simples assim.
Sem crachá, sem compromisso para o mês que vem, sem ter que dar satisfação de horário, sem entrevista de emprego.
Uma pessoa que tem um problema encontra um resolvedor e o serviço é executado.
Nessa modalidade, um engenheiro que tem habilidade com números pode prestar serviços de Excel. Um professor de inglês pode legendar vídeos. Mães podem fazer trabalhos de design.
E assim por diante.
O que fazer para aproveitar a gig economy?
A previsão é que as mudanças alcancem mais ramos da economia,
Mas, neste momento, as melhores oportunidades para trabalhar com essa liberdade estão no mercado digital – e, embora haja espaço para muitos tipos de serviços, existem aqueles com maior demanda.
Nossa recomendação é que você aprenda uma das habilidades lucrativas (listadas abaixo), produza conteúdo para ter visibilidade e fique atento aos anseios do mercado.
Adquira habilidades lucrativas
O mercado digital tem muitas necessidades, mas precisa especialmente de profissionais nas seguintes áreas:
Copywriting
Todo mundo precisa vender – mas o jeito de vender na internet é bem específico.
Existe um tipo de escrita que é completamente diferente da usada na literatura, no jornalismo ou nas redações do ENEM.
É a escrita persuasiva, que chamamos de Copywriting.
Profissionais que sabem escrever para vender estão em alta no mercado – tanto que as turmas do APL (treinamento de Copywriting que temos aqui na Você Ligado) estão sempre cheias.
Design
Assim como o uso das palavras certas facilita a venda, o visual também o faz.
O mercado precisa de gente para diagramar posts no Instagram, imagens para anúncios, e livros digitais, por exemplo.
Quem domina bem as ferramentas de design também não terá muita dificuldade em se inserir na gig economy.
Tráfego pago
Com as palavras e imagens certas é preciso garantir que a comunicação chegue às pessoas certas.
Essa é a função do tráfego pago – também chamado de compra de mídia.
Ele consiste em construir e otimizar campanhas nas ferramentas de anúncios mais populares da internet: Facebook Ads e Google Ads.
Os profissionais que desenvolvem essa habilidade lucrativa e se especializam nessa área são chamados gestores de tráfego – peças fundamentais para qualquer lançamento na internet.
Se esse caminho te atrai, você pode começar a estudar tráfego pago através dos conteúdos que postamos aqui no Blog e em nosso canal do Youtube.
Outra dica é ficar de olho nos perfis @voceligado, @robertasvl e @luizsvl no Instagram pois sempre que as vagas para a Imersão de Tráfego da VL estiverem abertas você poderá ter a chance de participar.
Estratégia
Por trás de toda essa máquina funcionando precisa existir uma cabeça pensante que decide como colocar tudo isso em ordem.
Os estrategistas são muito respeitados e requisitados em projetos da internet e também se adaptam rapidamente na gig economy.
Suporte
Feita a venda, é preciso acompanhar os compradores e garantir que a experiência seja agradável e eles se tornem clientes recorrentes.
Isso significa que a área de suporte é fundamental para que haja recompra e o negócio tenha condições de se manter saudável financeiramente.
O agente de suporte e sucesso do cliente é a pessoa responsável por ajudar os infoprodutores a cuidar de todas as dúvidas e demandas de sua base.
Um bom agente de suporte pode ter até mesmo 10 clientes simultaneamente e faturar alto na nova economia.
Gig economy é para você?
Agora chegou a sua vez de nos contar: gig economy é para você ou as relações tradicionais e rígidas de trabalho te agradam e fazem mais sentido para você?
Deixe um comentário falando o que achou do conteúdo e qual será o seu próximo passo para surfar nessa onda trazida pela era digital!
Ah, e se você quer fazer parte desse movimento, aperte aqui e confira 5 formas de trabalhar com Marketing Digital sem aparecer.