Poucas coisas chateiam mais quem trabalha com internet do que ter um conteúdo ignorado.
Seja um post que passa despercebido, um e-mail que ninguém abre, um anúncio que não é clicado.
É claro que escrever de maneira persuasiva não é como uma receita de bolo. Cada nicho tem as suas particularidades.
Mas existem modelos em copywriting – a arte e ciência da escrita persuasiva – que comprovadamente aumentam engajamento e conversões.
Alguns deles, como o AIDA, já foram usados por Copywriters no mundo todo e geraram milhões em resultados.
Se você deseja entender:
- O que é o modelo AIDA
- Como aplicar essa estrutura na prática
- Como ele pode ajudar seus conteúdos e ofertas a alcançar mais pessoas
Leia até o final para garantir que entendeu tudo e esclarecer suas dúvidas sobre essa estrutura.
Por que é importante seguir uma estrutura?
Uma das lições mais básicas que você pode aprender é: Copywriting não se trata de escrita criativa.
Diferente dos livros de contos e poesia, onde a mente fica livre para criar universos fantásticos e brincar com as palavras à vontade, escrever de forma persuasiva é sim arte, mas também é técnica.
O Copywriter profissional sabe organizar as ideias de uma maneira particular com a intenção de levar o leitor a tomar uma ação no final.
As estruturas são uma excelente forma de garantir essa organização, principalmente se você é iniciante nessa área, e ajudar a prevenir bloqueios criativos.
Dentro da estrutura, o Copywriter vai organizar:
- Gatilhos mentais
- Palavras poderosas
- Estímulos visuais
E outros recursos importantes para a conversão.
O que precisa ficar claro para você é que, embora não seja algo engessado, a escrita persuasiva tem que seguir uma estrutura lógica.
Existem várias estruturas, mas aqui você vai conhecer e entender como aplicar uma delas – talvez a mais famosa: o modelo AIDA (sigla para Atenção, Interesse, Desejo e Ação).
Antes de começar
Modelos facilitam muito o trabalho do Copywriter, mas não devem ser entendidos como atalhos para simplesmente copiar e colar.
Mesmo seguindo um método na estrutura do texto, você vai precisar entender bem aspectos particulares da sua audiência, como:
- as dores
- os sonhos
- os problemas que mais incomodam
Em seguida, você precisa ter muita clareza sobre os benefícios que o seu produto pode trazer, para escrever copies que realmente se conectam com as pessoas.
Veja como usar o AIDA e aplicar dentro dessa estrutura tudo o que foi exposto até aqui.
Modelo AIDA
A – Atenção
O objetivo aqui é capturar a atenção das pessoas: de forma que elas parem o que estão fazendo para se concentrar na sua mensagem.
Você consegue isso escrevendo uma boa headline – termo que pode ser traduzido como “título”.
Em tempos de conteúdo farto na internet e na TV, somos bombardeados por informações de todos os lados e acabamos ignorando a maioria.
Por isso, para conseguir a atenção das pessoas, você vai precisar de um título que se destaque entre a multidão.
Para criar um título assim, é importante que ele tenha algum desses elementos:
- Falar de um benefício do produto
- Resolver um problema
- Gerar desejo de alguma forma.
A headline precisa de força porque, com tantas distrações, seu público só estará disposto a te conceder alguns poucos segundos de atenção antes de passar para o próximo conteúdo.
Lembre-se que o seu objetivo nessa etapa não é vender de cara ou sequer chamar a pessoa para uma ação específica.
A sua missão aqui é fazer a pessoa ler o restante da mensagem.
I – Interesse
Com a atenção fisgada, o próximo passo é provar ao leitor que o assunto tratado ali é importante para ele.
O jeito clássico de fazer isso é abordando um problema familiar para a sua audiência.
Na prática, se você sabe que o seu público-alvo são dentistas, na fase de interesse do texto você mencionará as longas jornadas de trabalho, as dificuldades do início da carreira, os desafios de se manter uma clínica.
D – Desejo
Se o seu leitor chegou na etapa de desejo da copy é razoável assumir que ele já está interessado no assunto.
Você já conseguiu conquistar mais alguns minutos de atenção dele, ele já sabe que você está falando de uma situação familiar e agora espera uma solução para os problemas mencionados na etapa anterior.
É precisamente nesse momento, quando a dor já está estabelecida, que você começa a apresentar a ele as possíveis soluções para aquele problema tão incômodo.
Seu trabalho aqui é mostrar a terra prometida.
Falar de como a vida será melhor com aquela questão resolvida ou aquele sonho realizado.
Em resumo, é hora de gerar desejo.
A – Ação
Recapitulando, até aqui você:
- Atraiu a atenção do leitor
- Mostrou que entende o universo dele (problemas, sonhos, frustrações)
- Falou sobre como a vida seria melhor com os problemas solucionados e os sonhos realizados.
Agora é hora de embalar tudo isso em um convite para a mudança!
Se você cumpriu bem os passos anteriores, seu leitor está te vendo como um semelhante, um amigo que sabe o que é passar pelo que ele passa.
Agora você tem a confiança dele e pode fazer um pedido.
É o momento de levar seu leitor a tomar uma atitude, que pode ser:
- uma curtida, comentário ou compartilhamento
- o cadastro em algum formulário
- uma compra direta.
A etapa de ação é onde você canaliza toda a atenção que recebeu em direção a uma ação específica.
É hora de praticar, Copywriter
Ficou claro para você todas as etapas do AIDA?
Agora o que você precisa fazer é colocar essas etapas em prática nos seus materiais.
Faça testes, experimente novas variações até encontrar os elementos que mais convertem no seu caso específico.
Como tudo no marketing digital, Copywriting também envolve muitos testes – mesmo quando você tem uma estrutura lógica para seguir.
Quando conseguir seus resultados, volte aqui nos comentários e nos conte sobre eles, combinado?
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